Instituto IRIS

Perguntas Comuns

Selecione a categoria desejada abaixo e confira as respostas para as perguntas mais comuns:

Todos
Instituto IRIS
Cão-Guia
Voluntariado
Doações
Quando um cão-guia se aposenta, pode ficar com seu tutor. No caso de eventual impossibilidade deste tutor ficar com os dois cães-guia, o cão aposentado será adotado preferencialmente por uma família com quem ele já tenha afinidade, como por exemplo, um parente ou amigo próximo de seu antigo tutor.
Você pode ser um voluntário, um doador mensal ou pontual. Utilize as áreas deste site para cada tipo de contribuiação.
A formação de um cão-guia tem um rigoroso processo de seleção genética de matrizes (fêmeas) e padreadores (machos), reprodução e nascimento assistido. A escolha das raças dos cães-guia depende muito da cultura de cada país. O labrador e o golden retriever são as raças mais utilizadas atualmente. Também tem se usado a mistura de duas raças como o labrador com golden; poadle com labrador; ou golden com border. No Brasil, a grande maioria dos cães-guia são labradores.
O Instituto IRIS não é o único, mas um dos pioneiros na temática. A organização é uma das poucas no Brasil a contar com um instrutor reconhecido pela International Guide Dog Federation (Inglaterra) e qualificado pela Royal New Zealand Foundation for the Blind – Guide Dog Services (Nova Zelândia).
No momento não fazemos adestramento particular.
Caso tenha interesse em se tornar um treinador ou instrutor, nos envie seus dados através do formulário de contato e entraremos em contato quando estiverem abertas vagas de formação.
Se você tem interesse em ser um voluntário do IRIS, ajudando a organização a criar um potencial cão-guia (até que complete um ano de vida), entre em contato.
O custo que o Instituto IRIS tem para doar um cão-guia é de aproximadamente R$ 35 mil.
Entre os requisitos básicos, ter mais de 18 anos, gostar de cães, ter paciência, disposição para colaborar e aprender, além de tempo disponível para realizar as atividades de socialização do cão-guia.  A primeira etapa do treinamento de um cão-guia consiste na socialização com os seres humanos. Filhotes aproximadamente com dois meses de vida são selecionados e adotados por um período pela família voluntária escolhida, que irá ensiná-lo – com a supervisão de um instrutor – a conviver com pessoas e nos mais diversos ambientes. Este trabalho é feito por uma família voluntária e com todo respaldo do Instituto IRIS. A missão do voluntário será de cuidar e educar o cão de forma que esteja preparado; cuidado que vai até que atinja a maturidade – quando estará pronto para o seu treinamento formal.

O Instituto IRIS, organização sem fins lucrativos, é um dos pioneiros no Brasil na difusão do cão-guia como facilitador do processo de inclusão da pessoa com deficiência visual. Fundado em 2002 pela advogada Thays Martinez, o IRIS tem a missão de desenvolver atividades e projetos que acelerem o processo de inclusão social das pessoas com deficiência. No cerne da atuação, a inclusão, responsabilidade social, a elevação da qualidade de vida e o desenvolvimento humano das pessoas com deficiência por intermédio do desenvolvimento, apoio e execução de projetos de caráter cultural, social, jurídico, científico, tecnológico e educacional que viabilizem a realização dos objetivos.

A organização é uma das poucas no Brasil a contar com um instrutor reconhecido pela Federação Internacional de Escolas de Cães-Guia (International Guide Dog Federation, Inglaterra) e qualificado pela Royal New Zealand Foundation for the Blind - Guide Dog Services (Nova Zelândia).

Uma das prioridades institucionais do IRIS é mobilizar a sociedade para que transforme uma triste estatística nacional. No Brasil há uma estimativa de 100 cães-guia que ajudam pessoas com deficiência visual ou com baixa visão a se locomoverem e a se sentirem incluídas socialmente. Em contrapartida, o país possui 6,5 milhões de pessoas com deficiência visual – 582 mil cegos e seis milhões com baixa visão, de acordo com o Censo 2010, conduzido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O desafio da organização é aumentar o acesso das pessoas que querem um cão-guia a esse benefício. Atualmente, o IRIS conta com uma lista composta por mais de 3 mil pessoas. Além do objetivo de doar cães-guia a quem aguarda o benefício, temos um sonho a ser realizado: criar uma estrutura para treinar cães-guia no Brasil, oferecer classes a instrutores e disseminar informações precisas sobre a enorme contribuição dos cães-guia na vida das pessoas com deficiência visual ou baixa visão.

O nosso foco é tornar público os benefícios proporcionados por esses cães que são responsáveis por realizar imensa transformação na vida daqueles que os recebem.

O Instituto IRIS já doou mais de 40 cães-guia.
Sim.
São famílias responsáveis por hospedar e cuidar com muito amor e carinho dos cães entre os dois meses de idade até um ano e meio aproximadamente, colaborando com o ensinamento para ser cão-guia. A família socializadora exerce papel importante na formação  do cão em sua socialização. Serão elas que deverão levar e educar os cães nos mais diversos ambientes como lojas, shoppings, restaurantes, metrô, ônibus, parques, carros, ambientes de estudos e trabalho entre outros. Durante o período de socialização, a família e o cão recebem todo o auxílio respaldado pelo Instituto IRIS.

Preparar um cão-guia para conduzir uma pessoa com deficiência visual nas ruas é um processo que demanda um conhecimento altamente especializado, pois a segurança e integridade física da pessoa dependerá desse treinamento. Esse trabalho se divide em três etapas fundamentais: socialização, treinamento e instrução. O processo é concluído quando o cão tem entre um ano e meio e 2 anos de idade.

Socialização: filhotes com dois meses de vida são selecionados e adotados por famílias voluntárias, que irão ensiná-los, com a supervisão de um instrutor, a conviver com os seres humanos e a se movimentarem nos mais diversos ambientes – privados e coletivos. A família socializadora tem direito pela Lei 11126/2005 a ingressar com o filhote em todo lugar, como se ele já fosse um cão-guia. Nessa etapa, o cão também aprenderá boas maneiras como não subir no sofá, não ficar pedindo comida no restaurante e não latir desnecessariamente.

Treinamento: o período de treinamento tem início quando o cão tem entre um ano e um ano e meio de idade. Os cães retornam para a escola, onde passam de quatro a seis meses sob a tutela  de um treinador formado e altamente preparado para a atividade – e que  tem a missão de transformá-los em cães-guia. É nesta fase que esses belos animais aprendem o trabalho específico de guia. Eles aprendem a desviar de obstáculos, encontrar pontos de referência como elevador, escada, cadeira, por exemplo. Eles também aprendem a noção de direita e esquerda; são treinados para praticar a desobediência inteligente, ou seja, eles desobedecem um comando somente quando percebem que existe algum perigo.

Instrução: a parte final do processo dura de três a cinco semanas, período em que o beneficiário permanece com o cão-guia e o treinador. Por meio desse procedimento, temos o objetivo de criar e estreitar o vínculo entre o cão e o beneficiário.

Na segunda fase, já no lar onde ambos viverão juntos, o condutor aprende lições sobre temperamento e cuidados com a saúde do cão-guia, os comandos necessários para se comunicar com o animal e um contato mais profundo – que aguçará a percepção e o conhecimento de informações emitidas pelo cão enquanto caminha e se desvia dos obstáculos. Esta fase dura de três a cinco semanas.

As principais características indicadas são o temperamento; o espírito de liderança; o tamanho; o tipo de pelagem; a inteligência e facilidade em aprender; o temperamento calmo; a docilidade; obediência; e saudabilidade.
Não desvie a atenção do cão-guia quando ele estiver trabalhando nem chame a atenção do animal – falando o nome dele, afagando a cabeça ou olhando para ele de forma interativa. Antes de qualquer interação, pergunte ao condutor se pode ou não interagir.  Essa é uma questão de segurança, pois o cão pode se desviar o objetivo  principal – que é guiar a pessoa com deficiência visual.
Ao contrário de países como os Estados Unidos, faz pouco tempo que o Brasil trata com o trabalho dos cães-guia com a devida importância. Porém, observando a necessidade de acesso a diferentes locais por esse companheiro das  pessoas com deficiência visual, em junho de 2005 foi aprovada a Lei n° 11.126, que dispõe sobre o direito da pessoa com deficiência visual de ingressar e permanecer em ambientes de uso coletivo  acompanhada de cão-guia. A referida Lei foi regulamentada pelo Decreto n° 5.904, de 21 de setembro de 2006. O Instituto IRIS teve papel fundamental no processo de elaboração e aprovação dessa lei!
Não. O ideal é que o cão-guia seja alimentado somente por seu condutor com a alimentação recomendada por veterinários.

Antes de se instalar uma crise de pânico coletiva anterior à chegada de um colega com deficiência – tenha ele ou não um cão-guia – uma única regra basta: aprenda a perguntar! A pessoa com quem se vai conviver é sempre a mais indicada para esclarecer em que situações precisa de ajuda e qual a melhor maneira de prestar essa ajuda. Isso porque nem todas as pessoas que têm a mesma deficiência têm as mesmas dificuldades; nem as mesmas facilidades. Esclarecido esse ponto, o Instituto IRIS indica cinco dicas básicas.

1. Enquanto o cão-guia estiver guiando, ou seja, trabalhando não chame a atenção do animal, falando o nome dele, afagando a cabeça ou olhando para ele de forma interativa.

2. O usuário é a pessoa mais preparada para lidar com o cão-guia, então, se o cão estiver em um lugar que esteja “atrapalhando o trânsito”, por exemplo, informe o fato ao usuário e peça que mude o cão de local.

3. Não ofereça água ou qualquer tipo de alimento, ainda que canino, sem a autorização do usuário. Isso pode ser extremamente prejudicial à saúde e ao comportamento do cão-guia.

4. Quando for fornecer orientações sobre um caminho, dirija-se à pessoa; não ao cão.

5. Cada usuário tem uma "política educacional" com o cão-guia. Pergunte qual forma e qual o momento são adequados para que os colegas possam interagir com o cão. A interação controlada é muito benéfica para todos.

Há muitos outros trabalhos maravilhosos desenvolvidos por cães em todo o mundo para ajudar pessoas com outros tipos de deficiência.  Há uma história emocionante de um cão que prestava assistência a uma mulher com deficiência auditiva. Ele a avisava sobre sons que ela não podia ouvir como, por exemplo, o toque da campainha e do telefone.

Certo dia, ela estava dentro de casa e o cão foi desesperado chamá-la e a levou até a piscina onde a filhinha dela estava se afogando. Graças a esse suporte ela pode salvar sua filha. Além disso, existem cães treinados para auxiliar pessoas com deficiências físicas. Eles ajudam a entregar e receber coisas no balcão, abrir portas e pegar coisas no chão ou na mochila. Há também cães treinados para acompanhar pessoas com epilepsia. Parece que eles conseguem detectar a proximidade de uma crise e avisam a pessoa para que ela possa se colocar em segurança.

Quando atuamos em benefício da coletividade, toda a sociedade sai ganhando. Quando oferecemos e compartilhamos amor, ele não diminui; aumenta. É pensando dessa forma que o Instituto IRIS realiza um trabalho de excelência no auxílio às pessoas com deficiência visual. Sabemos das dificuldades enfrentadas diariamente por essas pessoas e temos certeza de que o cão-guia pode ser muito mais do que os olhos que podem ver – podem ser amigos e companheiros de jornada.

E esse trabalho somente é possível com a ajuda de voluntários. Por isso, você é o nosso convidado a fazer parte dessa equipe. Utilize as suas aptidões em auxílio ao próximo; saiba que ao doar o seu tempo e talento pode nos ajudar a transformar vidas.

O trabalho voluntário é definido pela Lei 9.608/1998 como atividade não remunerada – prestada por pessoa física a entidade pública de qualquer natureza –, a instituição privada de fins não lucrativos, que tenha objetivos cívicos, culturais, educacionais, científicos, recreativos ou de assistência social, inclusive mutualidade.

Ter um interesse genuíno para doar tempo e talento em prol da difusão do cão-guia como facilitador do processo de inclusão  da pessoa com deficiência visual.
Envie um e-mail com a solicitação para contato@iris.org.br
Não. O Instituto IRIS aceita diversas doações.  Para consultar como pode doar, envie um e-mail para contato@iris.org.br
As informações podem ser obtidas pelo e-mail contato@iris.org.br
Consultas sobre preços especiais e informações podem ser obtidas pelo e-mail contato@iris.org.br
receba nossas novidades por e-mail

cadastre seu e-mail abaixo e fique sabendo de tudo o que acontece no Instituto IRIS